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Parto Domiciliar

Muito se tem falado em Parto Domiciliar nos últimos dias, depois do nascimento do bebê real, filho do Príncipe Harry e da duquesa Meghan, na última segunda-feira.

O parto domiciliar planejado tem crescido cada vez mais no Brasil, especialmente nos grandes centros urbanos, frente à crescente insatisfação das mulheres com o sistema obstétrico hospitalar vigente. Estudos internacionais demonstram a segurança do nascimento no ambiente doméstico e evidências científicas comprovam os benefícios para a mulher e o bebê. Uma das premissas mais importantes a serem levadas em conta quando falamos da humanização do nascimento, é a de que a mulher deve parir onde ela se sente segura, então se a casa dela é este local, não há problema algum em parir lá. A segunda é a de que o parto deve acontecer de maneira planejada e organizada, priorizando a segurança da mulher e do bebê. Em muitos lugares do mundo, inclusive o Reino Unido, mulheres saudáveis com gravidez de risco habitual podem se beneficiar da escolha pelo parto domiciliar ou em casas de parto, em vez do hospital. No Brasil ainda há um longo caminho a ser percorrido porque o assunto gera polêmica e muita informação distorcida. Bebês reais nascendo em casa são grandes passos para que nosso país siga o exemplo. Aqui, as Enfermeiras Obstetras e Obstetrizes são autorizadas por seus conselhos e possuem as capacidades técnicas suficientes para atender pré-natal, parto e pós-parto fora do ambiente hospitalar. Para a gestante de risco habitual, a assistência dessas profissionais é segura e prevista por lei. Na foto, Tati, o marido Guga e a pequena Nina recebendo o irmãozinho Gil, que nasceu no aconchego do lar. Leia o relato aqui do nascimento de Gil aqui: http://bit.ly/relatonascimentogil

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