A Dança Materna se tornou um dos projetos influenciadores da atenção às mulheres e da Puericultura no Brasil. Hoje já é bastante comum, escutar os termos "engatinhantes" e "andantes" quando nos referimos aos estágios particulares nessa janela de tempo, que parece ser tão curta (e ai, como passa rápido) mas representa uma imensidão de conquistas de um jeito exponencial!
Foi quando os bebês de colo começaram a ganhar o chão, nas aulas da Dança Materna há dez anos atrás, que a Tati Tardioli, criadora do método, cunhou com carinho o termo engatinhante. "Eu queria trazer para a linguagem o olhar específico para essa fase tão importante do desenvolvimento, que é explorar o ambiente através do engatinhar". Esse olhar, a linguagem e a metodologia se refletem nas aulas para bebês de colo e engatinhantes, espalhadas por todo o Brasil (e também na Argentina). "Num piscar de olhos, eles já se colocam de pé, e se movem com destreza como os bípedes que somos! Era hora de conceituar um novo termo, e eu escolhi o Andantes, para fortalecer essa importante conquista", conta a Tati, que forma as professoras especialistas no método, em módulos específicos para cada fase do bebê.
Essa rede de professoras, fortalece a estrutura física, social e emocional das gestantes, das mães e dos bebês, com atenção particular às suas fases, sempre dialogando com o vínculo do binômio adulto-criança, da barriga, passando pelo colo, pelo chão e pela liberdade de se mover com autonomia e ganhar o mundo! De forma autoral e conectada com as necessidades da primeira infância, somos muito gratas em figurar como produtoras de cultura acerca dos cuidados com os bebês de zero a três anos de idade. É amor que se movimenta o tempo todo!